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segunda-feira, 27 de abril de 2020

ACHARÁ O FILHO DO HOMEM FÉ NA TERRA? (Lc 18,8)


A expectativa bíblica para o fim dos tempos é que a apostasia tomará conta do mundo e mesmo da própria igreja cristã. Em sua segunda volta Cristo irá trazer justiça para aqueles que perseveram na fé, mas, achará o Filho do Homem fé na terra?
Lucas 18,8: “Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?”.
Por este versículo, vemos que Deus assegura a justiça para seus filhos, Cristo virá para trazer justiça aos seus eleitos, a todos aqueles que foram injustiçados e perseguidos na terra por amor ao seu nome em todas as épocas da história da humanidade.

Mas, quando vier o Filho do Homem, achará ele fé na terra? Tudo indica que o remanescente será muito pequeno.
Lucas 12,32: “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino”.
Achará o Filho do Homem fé na terra?
Eu tenho para mim que ele encontrará muito pouca gente crendo verdadeiramente.
Este versículo é baseado no fato de que somente na terra existe a ocasião para a fé, após o julgamento final, todos aqueles que estarão no inferno, terão fé de alguma forma, pois terão visto e comprovado o poder de Deus em Cristo, mas daí será tarde demais.
Mateus 7,13: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela)”.
A interpretação referente à igreja, de forma geral, é que nos últimos tempos a apostasia tomará conta da igreja, pouquíssima fé genuína será encontrada entre todos aqueles que se professam cristãos. O que diz o evangelho?
Mateus 20,16: “Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos”.
Achará o Filho do Homem fé na terra?
Outra coisa que este verso nos diz é que naquele último e terrível dia, Cristo estará procurando fé, ele não estará procurando justiça ou inocência no homem, se fosse este o caso ninguém seria salvo, ele procura pela fé, pelo dom de Deus no homem, pela dádiva da graça, não fazendo caso das qualidades morais ou do mérito de cada um.
Efésios 2,8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus”.
Mas a fé, por mais obscura ou pequenina que seja, naqueles crentes fracos e humildes, esta fé será encontrada por Cristo, podem estar seguros deste fato.
Muitos, no dia do juízo, serão crentes que professam a religião cristã, que ostentam uma vida de alto padrão moral, que prestam serviços na igreja, muitos se julgarão piedosos e orgulhosos de si mesmos julgando ter conseguido mérito para sua própria salvação.
Mateus 7,22: “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?”.
Estes pretensos cristãos estarão apresentando a Cristo o que ele não está procurando: as suas próprias obras. Vejam abaixo a resposta que recebem: “Nunca vos conheci!”.
Mateus 7,23: “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”.
Deus é aquele que sonda os corações dos homens e conhece a sinceridade de cada um, ninguém será justo aos seus próprios olhos, mas serão avaliados pela fé em Cristo, que é um dom de Deus e não procede dos esforços do homem.
Existirão somente duas situações no Juízo Final:
– Aqueles que tiveram a fé e se entregaram à Cristo, esquecendo de si mesmos, não passarão pelo julgamento, pois a justiça de Cristo é perfeita e não está sujeita a julgamento.
– Aqueles que confiaram em sua justiça própria já estão julgados, pois não creram no Filho de Deus, preferindo, antes, confiar em si mesmos.
Provérbios 21,2: “Todo caminho do homem é reto aos seus próprios olhos, mas o SENHOR sonda os corações”.
Existe um paralelo bíblico entre a passagem de Lucas em referência e a destruição de Jerusalém pelos romanos, os cristãos foram perseguidos de tal forma pelos judeus, que partiram todos para outros países abandonando Jerusalém antes da última invasão romana.
Quando os romanos atacaram Jerusalém não havia na cidade um cristão sequer, eles não encontraram fé em Jerusalém e todos os que ali estavam foram mortos, vendidos como escravos e espalhados pelo mundo todo.
Este foi o fruto da maldição dos próprios judeus que entregaram Cristo à crucificação.
Mateus 27,25: “E o povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!”.
Os romanos não tinham este costume bárbaro, eles não destruíam, eles preservavam o povo conquistado com seus costumes sociais e religiosos, estabelecendo tributos e comércio com o país conquistado.
No caso de Jerusalém, os romanos foram usados por Deus para cumprir a profecia de Cristo com relação ao templo e a maldição que os próprios judeus pronunciaram.
João 2,19: “Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei”.
Jesus se referia ao santuário de seu corpo, o templo do cristão é o corpo de Cristo, o altar do cristão é Cristo, pela sua morte e ressurreição Cristo tornou-se tudo em todos, todos aqui se refere a todas as nações, raças, sexo ou categoria de homens. Cristo é a igreja.
Colossenses 3,11: “No qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos”.
Este foi o fim da Velha Aliança baseada nas obras e o início da Nova Aliança, a aliança do sangue de Cristo, baseada somente na fé.
O novo santuário reconstruído por Cristo é o santuário de seu próprio corpo, que ressurgiu dos mortos e está assentado à destra da Majestade, onde ele intercede pelo seu povo diante do trono de Deus.
Como Cristo reconhece a fé de seu povo?
Ora, se ele mesmo é o autor e consumador da fé, como não a reconheceria?
Hebreus 12,2: “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”.
Neste terrível tempo do fim, os religiosos formais estarão cansados e dirão:
2 Pedro 3,4: “E dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”.
Os religiosos em geral estarão descrentes e entregues a deuses de sua própria imaginação, não esperam mais e passam a cuidar de seus próprios interesses:
Mateus 24,48: “Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se, e passar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com ébrios virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes”.
A esperança será perdida quando muitos virem a prosperidade dos ímpios, e murmurarão contra o Senhor.
Malaquias 3,14-15: “Vós dizeis: Inútil é servir a Deus; que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos e em andar de luto diante do SENHOR dos Exércitos? Ora, pois, nós reputamos por felizes os soberbos; também os que cometem impiedade prosperam, sim, eles tentam ao SENHOR e escapam”.
Os homens se tornarão egoístas, serão adoradores de si mesmos, a igreja fenecerá sem o culto ao único Deus vivo e verdadeiro, a avareza irá prevalecer.
Malaquias 3,8-9: “Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda”.
O Senhor virá quando as coisas estiverem em uma situação extrema, gravíssima, insustentável, quando seus filhos estiverem dizendo: O Senhor me abandonou! Ele virá.
Quando a religião cristã estiver deteriorada em toda face da terra e o remanescente fiel for perseguido e injuriado pelo nome de Cristo, ele então aparecerá para consolar o seu povo e destruir o restante.
Isaías 63,5: “Olhei, e não havia quem me ajudasse, e admirei-me de não haver quem me sustivesse; pelo que o meu próprio braço me trouxe a salvação, e o meu furor me susteve. Na minha ira, pisei os povos, no meu furor, embriaguei-os, derramando por terra o seu sangue”.
Esta é uma situação que leva o filho de Deus a refletir, quais são as instruções de Jesus com relação a estes últimos tempos? Ele nos manda vigiar e orar, pois ninguém sabe quando será este tempo.
Sabemos que a fé é um dom de Deus, não é mérito ou fruto do esforço humano, mas a Escritura ordena que os crentes sejam pacientes e perseverantes na fé, na oração, no amor a Deus e aos irmãos.
Marcos 13,33: “Estai de sobreaviso, vigiai e orai; porque não sabeis quando será o tempo”.
O apóstolo Paulo afirma que Deus é quem efetua no crente o querer e também o realizar, mas ao mesmo tempo, o crente é ordenado a desenvolver a sua própria salvação, com temor e com tremor.
A escolha de Deus nunca leva o crente à preguiça ou indiferença, todo aquele que faz esta afirmação temerária ainda não recebeu a graça de Deus.
Filipenses 2,13: “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor”.
Deus chama seus eleitos para fé, arrependimento e os separa do mundo para sua obra, chama-os em Cristo para sua comunhão, chama-os para si mesmo em amor e fidelidade, colocando na vida destas pessoas todos os meios conducentes à salvação.
Filipenses 2,14: “Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade”.
Desta forma, o verdadeiro crente não esmorece, porque sua fé está firmemente lastreada em Cristo, porque ele não escolheu a Deus, mas foi escolhido por Deus, o verdadeiro cristão não perde a esperança jamais, pois, não é o salvo que não perde a salvação, mas o Salvador que não perde o salvo.
O que fazer então em todos os tempos que nos aguardam? Temos a resposta no evangelho de Marcos, a advertência vem de Jesus:
Lucas 21,36: “Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem”.

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